Chegou a NEWS #42 DO COMIDA! Vem conferir a nossa curadoria de conteúdos sobre sistemas alimentares, dicas de conteúdos e uma receita especial com abóbora
Na primeira edição de 2025 trazemos nossa curadoria especial de conteúdos sobre o universo dos sistemas alimentares e um compilado das nossas atividades referente ao mês de dezembro/24 e janeiro/25.🌱
📰 O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
COMIDA E CIDADES
O relatório "Lessons Learned from City Region Food Systems Under Multiple Shocks and Stresses", publicado em 2024 pela FAO, CIRAD e RUAF, investiga os impactos de múltiplas crises, como a pandemia de COVID-19, a guerra na Ucrânia e eventos climáticos extremos nos sistemas alimentares urbanos regionais O estudo tem como objetivo identificar lições aprendidas, ações coletivas e políticas públicas que possam aumentar a resiliência desses sistemas, garantindo maior segurança alimentar e sustentabilidade.
O relatório está organizado em cinco seções principais. A introdução apresenta o conceito de Sistemas Alimentares Urbanos Regionais (em inglês City Region Food System- CRFS (), o qual aplica os princípios da abordagem dos sistemas alimentares a uma área geográfica específica centrada em uma cidade. Esse sistema abrange as pessoas, processos e relações envolvidas na produção, processamento e manufatura de alimentos, distribuição, mercados, consumo, bem como nas perdas e desperdícios alimentares e o papel da resiliência na mitigação de crises e estresses. A metodologia do relatório combina revisão bibliográfica, pesquisa global e estudos de caso detalhados em 11 cidades, como Quito, Chengdu e Melbourne. Os resultados destacam os impactos de crises nos sistemas alimentares e as respostas coletivas e políticas implementadas.
Nas perspectivas futuras, são propostas ações para fortalecer a resiliência dos CRFS, como diversificação da produção local e melhoria da governança. Por fim, o documento aborda desafios e limitações, como lacunas metodológicas e dificuldades na adaptação de políticas públicas. Exemplos concretos incluem mercados solidários em Tunis e bancos de alimentos em Quito, que apoiaram populações vulneráveis.
COMIDA E CLIMA
O "ComunicAÇÃO CLIMÁTICA: Guia de Bolso" é uma ferramenta prática lançada em 19 de dezembro de 2024, destinada a apoiar jornalistas, influenciadores e comunicadores na abordagem de temas climáticos no Brasil. Desenvolvido pelo Programa de Políticas sobre Mudanças do Clima (PoMuC), fruto de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Ministério da Fazenda (MF) do Brasil e o Ministério Federal da Economia e Ação Climática (BMWK) da Alemanha, com implementação pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, o guia busca simplificar temas complexos relacionados à crise climática, promovendo uma comunicação acessível e eficaz.
Organizado em um formato compacto e acessível em dispositivos móveis, o guia reúne informações fundamentais sobre o Plano Clima, a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil e as negociações internacionais nas Conferências do Clima da ONU (COPs), com foco inicial na COP29, realizada em Baku, Azerbaijão. Dividido em dez seções, o material aborda os impactos das mudanças climáticas em áreas como saúde, segurança alimentar e economia, adapta narrativas ao contexto brasileiro, e explica termos técnicos como "Mudança do Clima" e "Ação Climática", tornando-os mais compreensíveis para o público.
O guia está alinhado ao Acordo de Paris e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conectando-se a iniciativas como o Plano Clima 2024-2035. Ele oferece recomendações práticas para os comunicadores, destacando a importância de usar dados confiáveis e de promover soluções, como economia de baixo carbono e medidas de adaptação bem sucedidas.
COMIDA E CULTURA
O livro Mulheres em Defesa do Território-Corpo-Terra-Águas, publicado em outubro de 2024 pela Fundação Rosa Luxemburgo e Editora Funilaria, com o apoio das instituições:Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e o Ministério Federal para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, apresenta um conjunto rico de relatos e análises sobre as lutas de mulheres em diferentes regiões do Brasil. A obra traz reflexões críticas ancoradas em feminismos antirracisistas e contracoloniais, agroecologia e economia política feminista. Com um prefácio assinado por Silvia Federici, o livro realça a conexão profunda entre a preservação ambiental e a luta contra estruturas de opressão que afetam diretamente comunidades tradicionais.
Organizado em tópicos temáticos, o livro aborda questões como agronegócio, mineração, impactos de megaprojetos e as múltiplas formas de resistência feminina. Os textos incluem vivências de mulheres indígenas, quilombolas e camponesas, destacando suas estratégias de luta e os saberes que elas mantêm vivos. Casos emblemáticos, como o desastre da Samarco, além de reflexões sobre economia verde e a financeirização da natureza, são analisados em profundidade. O livro ressalta a importância de integrar saberes tradicionais e acadêmicos, promovendo alianças entre movimentos feministas, camponesas e indígenas na defesa dos territórios e das comunidades impactadas. Suas recomendações incluem a criação de políticas públicas que garantam os direitos das populações vulneráveis e o fortalecimento de coalizões que se aproximem da ciência e das práticas locais. Além de uma coletânea de análises, a obra se apresenta como uma ferramenta prática e epistemológica para apoiar a luta pela justiça social e ambiental, inspirando ações transformadoras em escala global.
🤝O QUE ANDAMOS FAZENDO
No fim de 2024, toda a equipe do Comida do Amanhã se reuniu presencialmente. O encontro aconteceu no dia 29 de novembro em São José dos Campos (SP) e uniu os colaboradores de todas as regiões do país para um momento de integração e boas conversas. Membros da equipe participaram de dinâmicas de grupo, formaram vínculos e compartilharam suas vivências com o Comida do Amanhã, as políticas públicas e os sistemas alimentares.
Veja a publicação sobre o encontro nas nossas redes:
No dia 2 de dezembro de 2024 aconteceu o LUPPA WEB, que marcou o encerramento da 3ª edição do LUPPA. O evento online refletiu sobre as experiências e aprendizados inspirados pelo programa em cada município e contou com a presença dos gestores municipais Paula Ioris, de Caxias do Sul (RS), Phillipe Brandão, de Careiro (AM), e João Perez, de Osasco (SP). Durante a programação também foi lançada a lista das novas 11 cidades a integrarem a comunidade no LUPPA 4: Arame (MA), Benevides (PA), Blumenau (SC), Francisco Morato (SP), Itapipoca (CE), Marituba (PA), Mogi das Cruzes (SP), Porto Velho (RO), Santa Luzia (MG), Santiago (RS) e Tefé (AM).
No dia 13 de dezembro de 2024, Mónica Guerra, co-fundadora do Comida do Amanhã, foi reconhecida como nova integrante da rede global de empreendedores sociais Ashoka. Para a rede, elas desafiam os sistemas que promovem exclusão e criam novas maneiras de coordenar políticas e parcerias que beneficiem todas as pessoas, transcendendo setores e fronteiras. O trabalho desempenhado pelo Comida do Amanhã com o LUPPA, a Estratégia Alimenta Cidades, o Café com o Comida e o Poliniza Buzz também foram destacados. Veja a entrevista com ela aqui.
No dia 16 de janeiro, a Juliana Tângari, diretora do Comida do Amanhã, foi painelista do webinar Planejamento de Sistemas Alimentares, parte do Programa Cities Forward, do ICLEI USA. O programa visa apoiar 12 cidades latino-americanas na implementação de práticas pela sustentabilidade, equidade e resiliência nos espaços urbanos, e Juliana foi convidada a compartilhar sobre as experiências e aprendizados no trabalho desempenhado com o LUPPA.
🖊️CONTEÚDOS DO MÊS
Saiu mais um Cadernos LUPPA! Na terceira edição da publicação trazemos os aprendizados colhidos durante a terceira edição do LUPPA, realizada entre setembro de 2023 e setembro de 2024. No documento contamos um pouco sobre as nossas atividades, conquistas desse período, um compilado dos programas, políticas e iniciativas inspiradoras das cidades que foram compartilhadas ao longo do programa e mais.
O LUPPA se dedica ao fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), apoiando os municípios na formulação de políticas públicas que garantam segurança alimentar e nutricional de forma inclusiva e sustentável. Frente à oportunidade de reformulação do funcionamento do SISAN, o LUPPA se posiciona em defesa de um sistema mais robusto, efetivo e eficaz, promovendo a segurança alimentar e nutricional de forma universal e consolidando o papel dos governos municipais no combate à fome.
O Comida do Amanhã e o Instituto Regenera desenvolveram o relatório “Best practices for linking school meals to family farming and sustainable agriculture production in Brazil” (em português, “Melhores práticas para conectar as merendas escolares à agricultura familiar e à produção agrícola sustentável no Brasil”), para a Fundação Rockefeller. O texto explora práticas bem-sucedidas que integram programas de alimentação escolar no Brasil, com foco no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). São apresentados exemplos dos municípios de São Paulo (SP), Jundiaí (SP), Belo Horizonte (MG), Araripina (PE) e Santarém (PA), destacando práticas como hortas pedagógicas, inclusão de produtos da sociobiodiversidade amazônica no cardápio das merendas e incentivo à agroecologia.
A Juliana Tângari, diretora do Comida do Amanhã, foi uma das entrevistadas para a matéria “O povo brasileiro precisa deixar de comer picanha?”, do O Joio e o Trigo. O texto analisa a relação entre o alto consumo de carne vermelha, a insegurança alimentar e a crise ambiental e climática. Em sua fala, a Juliana explica sobre a monotonia alimentar, a perda da diversidade alimentar e os impactos das dietas ultraprocessadas e de origem animal.
Lançamos a versão em português do resumo de opinião “Perspectivas críticas sobre governança e sistemas de proteção social: lições feministas dos sistemas alimentares urbanos do Brasil”, produzido também em inglês com a TMG Think Tank For Sustainability. O material foi escrito pela co-fundadora do Comida do Amanhã, Mónica Guerra, a assessora de políticas públicas do Comida do Amanhã, Tárzia Medeiros, e Matheus Zanella, da Global Alliance for the Future of Food, e averigua se as políticas públicas alimentares reproduzem estruturas de divisão do trabalho produtivo e reprodutivo referenciados no patriarcado, apontando a possibilidade de políticas criadas dentro de um recorte feminista e latino.
🧾O QUE ESTAMOS NOTICIANDO?
Mais de 100 especialistas, entidades e representantes da sociedade civil se uniram em repúdio à retirada dos refrigerantes do Imposto Seletivo na Reforma Tributária, aprovado em 2023 para desestimular o consumo de produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Os refrigerantes são bebidas ultraprocessadas, nocivas à saúde e ao meio ambiente, e associadas a doenças como obesidade, diabetes, cáries, hipertensão, doenças renais crônicas e câncer. A campanha também se opõe à inserção do desconto de até 25% do imposto seletivo para indústrias que realizam ações de mitigação para reduzir os impactos negativos causados à saúde e ao meio ambiente.
Mais de 97 países e regiões do mundo cobram o Imposto Seletivo de bebidas adoçadas, e o Brasil não pode retroceder. O Instituto Comida do Amanhã também integra esta luta!
Veja e compartilhe a publicação:
🔜 O QUE ESTÁ POR VIR
No dia 13 de fevereiro, diretora do Comida do Amanhã, Juliana Tângari, será debatedora do seminário Think Food and Climate, organizado pela Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). O objetivo do encontro é reunir pesquisadores, lideranças empresariais, governamentais e da sociedade civil para contribuir por possíveis avanços na integração entre o Plano Clima, o Plano Safra, o Plano de Transformação Ecológica e outras iniciativas governamentais que podem influenciar mudanças nos sistemas agroalimentares.
E no dia 18 de fevereiro, Juliana Tângari será uma das palestrantes no Webinar FOODPathS: Participation and Inclusion in Food Systems Governance, organizado pelo projeto FOODPathS em parceria com a União Europeia. A conferência busca explorar meios para alcançar sistemas alimentares com governanças participativas e inclusivas, reunindo casos inspiradores de pesquisadores, formuladores de políticas públicas, setor privado e entidades da sociedade civil.
🌱 ALIMENTA CIDADES
Desde novembro de 2024, a Estratégia Alimenta Cidades tem promovido oficinas presenciais em municípios prioritários de todo o Brasil, reunindo gestores públicos, organizações da sociedade civil e lideranças locais. O objetivo desses encontros é discutir soluções práticas para o combate à fome e a promoção de uma alimentação saudável e adequada. Coordenadas pela Sesan/MDS e apoiadas pelo Instituto Comida do Amanhã, as oficinas buscam identificar os desafios locais, explorar oportunidades e construir soluções alinhadas às necessidades específicas de cada território.
Em janeiro, a oficina em Ananindeua (PA) destacou iniciativas como a Cozinha Solidária Mãos de Mulheres, que atende 250 pessoas, e a Horta Pedagógica da Escola Aríete, que alia educação à alimentação saudável. Também foram apresentados projetos como a Unidade Demonstrativa de Curuçambá, que promove a criação sustentável de peixes e aves, além de práticas agrícolas sustentáveis na Gleba Guajará e na Comunidade de São João de Pilatos, reforçando a importância da segurança alimentar.
As oficinas realizadas no final de 2024 em cidades como Campina Grande, Recife, Cuiabá, Contagem, Rio de Janeiro, Niterói e João Pessoa destacaram soluções inovadoras para enfrentar a insegurança alimentar. Entre as iniciativas abordadas, estiveram a promoção da agricultura urbana, cozinhas solidárias, mapeamento de desertos alimentares e ações comunitárias integradas, reforçando a importância de estratégias locais para garantir o acesso à alimentação adequada.
💡 DICAS DO MÊS
#PARALER
No livro “A terra dá, a terra quer” (Ubu Editora, 2023), o filósofo e poeta Antônio Bispo propõe o conceito da contracolonização, um combate ao modelo colonialista com o modo de vida quilombola, a partir de experiências no Quilombo Saco Curtume, no Piauí. Apresentando o pensamento “afro-pindorâmico”, que integra diferentes ecossistemas, línguas e modos de vida, no texto o autor registra os saberes orais da agricultura, arquitetura, ecologia e alimentação, e destaca a circularidade como caminho para um mundo mais harmonizado e sustentável.
#PARAASSISTIR
Com o documentário “A Merenda Que Se Vê", a jornalista Érica Araium acompanha seis agricultores co-produtores assentados em Araras (SP), responsáveis por 30% dos alimentos direcionados para a merenda escolar. A produção conta a rotina dos agricultores, que enfrentam desafios como a falta no cumprimento da legislação municipal, do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e as mudanças climáticas e políticas na missão de entregar alimentos saudáveis e agroecológicos para as gerações futuras.
✍️ATUALIZAÇÕES DA EQUIPE
Temos novas colaboradas do Comida do Amanhã, vem conhecer!
Gabriela Vieira é Analista de Políticas Públicas no Comida do Amanhã, nutricionista com mestrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e especialista em políticas públicas de alimentação, soberania e segurança alimentar e nutricional. Nascida em Porto Alegre (RS), ela já atuou na promoção da agricultura familiar com foco nas compras institucionais sustentáveis e é engajada em organizações da sociedade civil e conselhos relacionados à soberania alimentar, articulação e advocacy para garantia de direitos. Seu alimento favorito é a mandioca.
Isis Leite é Assessora de Sistemas Alimentares no Comida do Amanhã, mãe, nutricionista, mestra em Ciências Sociais e concluindo o doutorado em Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Nascida e criada em Quatis (RJ) e ativista pelo direito humano à alimentação adequada, ela já fez parte da equipe de gestão municipal do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), no Governo Federal, e foi colaboradora para a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Unesco. Sua comida favorita é tudo o que é feito com o abacate.
Lívia Teixeira é Analista Administrativo-Financeira no Instituto Comida do Amanhã, cientista social, doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora da Antropologia do Campesinato, com foco em Agricultura Camponesa e Alimentação. Nascida em Itapipoca (CE), Lívia possui 10 anos de experiência em organizações não governamentais, com atuação na gestão de projetos e operacionalização da plataforma Transferegov, do Governo Federal. Seu alimento favorito é o cuscuz.
🍴RECEITA DO MÊS
Bolo de abóbora e castanha do Brasil - receita Lucas Mignot
Ingredientes:
1 e ½ xic de abóbora sem casca
3 ovos
1/3 xic de óleo
¼ de xic de açúcar mascavo
½ xic de açúcar
1 cl de café canela em pó
1 cl de café cravo em pó
1 laranja
½ xic de castanha do Brasil quebrada
1 e ½ xic de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
Modo de preparo:
Pré aqueça o forno a 180 graus.
Unte e enfarinhe a assadeira.
Tire as raspas da laranja e reserve.
Esprema o suco e reserve.
Ralar a abóbora e reserve.
Pique a castanha grosseiramente.
Misture a farinha, o fermento, os açúcares, a canela em pó e o cravo em pó.
Em outro bowl bata os ovos com o óleo e o suco de laranja.
Junte aos secos e misture.
Junte a abóbora, as castanhas e as raspas de laranja.
Coloque na forma e leve ao forno por 30 minutos.
Deixe esfriar e sirva.
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